Só vou
sábado, 4 de dezembro de 2010
Postado por
Rubia M.
Já se passaram quatro meses e eu ainda me sinto em abstinência. Não que seja muito tempo, mas nesse pouco que me veio, eu já pude perceber que não deveria fazer falta alguma. Não deveria porque, mesmo que seja bem lá naquela última gota de alma que temos, eu sei que tudo o que sentíamos deixou de existir há bem mais de quatro meses. Mas, ainda quero seu colo, seu cheiro, quero seu ombro, mãos, gritos e tudo que o nosso 'maisque' trazia. Sinto falta de tudo. Companhia, medo, gatos na janela e whiskys na madrugada. Menos você. Me sinto mais eu. Mais maciça, mais completa, mais orgulho, egoísmo e, por mais impresivísel que seja, mais segura. Me sinto por menos. Não pense que eu desconsiderei. Não pense, de forma alguma, que eu esqueci. Só que chega uma hora na vida que os olhos saem do brilho, entram na luta, despejam pela boca tudo aquilo que guardam no peito. Te levo nas lembranças. Te guardo na sombra comigo. Mas a única coisa que eu poderia te dizer, seria: "Ei, se cuida." E não te digo... só vou
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