Restart

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechou a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da sua melhora...
Pois é... Agora é hora de reiniciar... De pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... Ou aquele velho desejo de aprender a pintar... Desenhar...
Dominar o computador... Ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus o esperando.
Está se sentindo sozinho?
Besteira... Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
Nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis...
O mau humor vai comendo nosso fígado...
Até a boca fica amarga!
Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto... Sonhe alto...
Queira o melhor do melhor...
Queira coisas boas para a vida...
Pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos... Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhetes de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...
Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor.
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes.
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".

(Carlos Drummond de Andrade)


"Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."


Enfim...

Queridos, por motivos pessoais pensei em coisas terríveis, como excluir esse blog. Porém, vejo que não tenho motivos para tanto. Então, vou continuar escrevendo e postando aqui para vocês, mas, com o tempo, vou mudar algumas coisinhas por aqui ... espero que gostem! Beijo grande.


domingo, 26 de dezembro de 2010



Ah, meu coração, se soubeste que ainda ontem rolei insone pela última lembrança e mais algumas recordações inventadas que trocavam de cena entre teu riso tímido, teu aconchego noturno, a carência da minha manhã mais clara. (já foram tantas xícaras de café em tua homenagem que já não sei se durmo ou mais acordo com a memória de tuas mãos. e já foram tantas delas que não sei se não é tua a minha insônia, meu batimento apressado, minha liquidez. mas pensava - e já foram tantas, tantas, tantas xícaras...)

Haikai

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


me trava os olhos
o olhar travesso
que atravessa.

Papel Reciclado

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010



Exato um ano eu estava com o celular esperando sua ligação,ou qualquer mensagem,
Te desejava de qualquer modo e preço,não importava se me rasgaria por completo.
Precisava do seu cheiro,do seu beijo até mesmo das suas lamurias.
Me anulava em todos os sentidos até mesmo íntimos,agora posso dizer sem parecer despeito ,JÁ ACABOU!
E como um flash estamos em Dezembro novamente ,eu curada daquilo que chamava de amor.
Com muita historia pra contar e aproveitando tudo que a vida me oferece,nada de choro e dor .
E cada tempo está no seu devido lugar,não me arrependo do que se foi,nem do que vivo.
Não lembro seu rosto,cheiro e aquelas cartas ,devem ser papel reciclado.

Carta ao Papai Noel



Querido Noel,


Já faz um tempo que não lhe escrevo né? Mas hoje eu decidi fazer diferente e voltar àquela criança que eu era. Bem Noel os anos se passaram e meu pedidos mudaram, hoje eu não quero mais uma boneca de presente, com o tempo aprendi que as pessoas são melhores do que plásticos. E eu sei que em todos esses anos que deixei de escrever ao Senhor, o seu olhar caia sobre mim e você viu tudo que aconteceu, tudo o que o Natal se transformou pra mim hoje. Há alguns anos essa época era a melhor pra mim, a mais desejada, a mais nomeada, mas coisas acontecem e ficam marcadas pra sempre e é impressionante como as marcas deixadas por elas não saram, mesmo com o tempo e parecendo cicatrizar, ela ainda existe, existe e tudo que ainda existe dói. Eu ainda sou apaixonada pelas imuninações de Natal sobre a cidade, pelas imensas árvores enfeitadas, por esse espírito natalino, sou sim, mas o coração e a mente nao esquecem aquele dia, não mais. Mas hoje me deu essa vontade de lhe escrever para resgatar aquela menininha que tinha um sorriso no rosto, uma alegria que contagiava, um amor puro, a paz que ela tinha. Hoje eu só queria resgatá-la para talvez me desejar um Natal mais harmonioso, mais alegre e talvez mais esperançoso. Mas Meu Querido Papai Noel o que eu quero de presente é aquela luz no fim do túnel, eu quero a primeira gota que cai da chuva, eu quero o último biscoito do pacote, eu quero paciência, quero seguir sem me fazer sofrer tanto, eu quero uma direção,.. e resumindo tudo isso eu só quero aquele tão falado milagre que muita gente diz existir..."

Que o amor seja completo e a alegria dobrada e que Deus ilumine esse dia a todos vocês meu queridos leitores,

Feliz Natal!


(Monique Dantas)

"Chamava ele de meu menino às vezes,


...e a merda de tudo isso, é que eu me apaixonei pela risada alta dele. Porque simplesmente o mundo pára quando ele ri. E todo mundo pára, e só dá para ouvir a risada dele. Ele podia ter falado qualquer coisa, mas ele riu, e eu me apaixonei. Merda!"

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Me olhou pela última vez, com aqueles olhos azuis que mais pareciam de um brinquedo. Senti naquele olhar, seu pedido de adeus: não me esqueça. Eu senti, e fiz questão de atender. Desde então todos os dias, ao abrir os meus olhos, tudo que vejo é aquele mar azul dos olhos dele, envolto por veias vermelhas que a idade lhe proporcionara, e o brilho que as lágrimas, ainda presas, refletiam contra a luz.

Lembro então de todos os outros momentos, de todos os outros olhares e sorrisos que ele me dera, desde que eu não sabia sequer seu nome, sabia apenas que aquele homem era alguém que me amava, me alegrava, me queria bem. E com o tempo fui sentindo tudo isso também, fui entendendo os laços que a vida nos proporcionou, que iam além de sangue ou sobrenome... laços de amor.

Desde sempre, esse amor. Até hoje, esse amor. O amor mais lindo, mais puro. Aquele amor fraterno, que não se encontra tão facilmente em qualquer esquina. Ele escolheu me amar, e eu permiti essa entrega. E é por isso que ainda hoje, mesmo estando longe, mesmo não tendo mais aqueles olhos pra sorrirem com os meus, ainda hoje me sinto feliz por lembrar que ao menos tive tanto amor um dia. E que algum dia, poderei dar esse amor que guardei com tanto carinho, desde que não o tenho mais comigo.

Um olhar, um último olhar. Um apelo. Uma vida

Cafe e Prosa

'Eu vivo à espera de inspiração com uma avidez que não dá descanso. Cheguei mesmo à conclusão de que escrever é a coisa que mais desejo no mundo, mesmo, mais que amor.'

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'A maldição de pensar fez suas vítimas: em minha geração, vi muitos poetas se transformarem em críticos, teóricos, professores de literatura' Leminski



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"Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então. Receio que não possa me explicar, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma."
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'Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada...Porque no fundo a gente não está querendo alterar coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...'

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